sexta-feira, 29 de junho de 2012

Militantes se acorrentam em favor de cotas

Militantes se acorrentam em frente ao Palácio do Planalto em favor de cotas

Brasilia Final Greve Fome 324

do Correio Braziliense

Publicação: 27/06/2012 16:15 Atualização:

Um grupo de pessoas se acorrentou em frente ao Palácio do Planalto em protesto a favor da ampliação de cotas para negros em concursos públicos e cargos comissionados. Os 16 militantes também reivindicam a decretação do dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, como feriado nacional. Eles fazem parte do movimento Educafro, que busca a inclusão de pobres e negros na educação. Os jovens estão no local desde às 10h da manhã desta quarta-feira (27/6). Segundo o pastor Marco de Oliveira, um dos líderes do movimento, o grupo fará greve de fome a partir de hoje.
Outros oito manifestantes conseguiram entrar em um anexo do Palácio e se amarraram nos corredores da casa. Os jovens se aproveitaram de uma reunião que o fundador e coordenador da Educafro, frei Davi, havia marcado com a secretaria geral para entrar no local.
A pauta já está sendo discutida internamente por integrantes do Planalto, mas os militantes pretendem acelerar a decisão por meio do protesto, que reivindica ao menos 20% de vagas aos afrodescendentes.
Os integrantes do movimento devem permanecer no local até que as reivindicações sejam atendidas

Comissão aprova projeto que prevê cotas em instituições federais

 

 

Brasilia Final Greve Fome 327

29/06/2012 às 07h20min - Atualizada em 29/06/2012 às 07h20min

 

Comissão aprova projeto que prevê cotas em instituições federais

A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou nesta quinta-feira o projeto que estabelece o sistema de cotas raciais e sociais nas instituições federais de educação superior.

O projeto determina que 50% das vagas nessas instituições sejam destinadas aos alunos que estudaram em escolas públicas no ensino médio. Dentro desse percentual, as vagas têm que ser divididas por cotas raciais.

O projeto determina que essas vagas sejam divididas proporcionalmente à quantidade de negros, pardos e índios fixada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em cada Estado. Isso significa que, em Estados onde a maioria da população é negra, grande parte das vagas para alunos oriundos de escolas públicas será destinada a estudantes que também têm origem negra.

Em localidades como Santa Catarina, onde apenas 9% da população é negra, a maioria das vagas será preenchida com base nas cotas sociais, e não raciais. Já na Bahia, onde 73% da população é negra, as vagas vão priorizar estudantes negros.

O projeto também estabelece que, do total de 50% de vagas destinadas às cotas, metade delas tem que ser reservada a alunos oriundos de famílias que recebem até 1,5 salário mínimo por integrante --para priorizar os estudantes de baixa renda do país.

Relator do projeto na comissão, o senador Paulo Paim (PT-RS) disse que as cotas permitem oferecer condições de acesso mais justas a estudantes negros e de baixa renda. "As instituições federais são ambientes públicos e, como tal, devem estar acessível a todos, possibilitando igualdade de oportunidades e de tratamento, garantindo a inclusão das minorias", afirmou Paim.

O projeto ficou parado por quatro anos à espera de votação no Senado, depois de ter sido aprovado pela Câmara em 2008. O texto já tramita há 13 anos no Congresso. No início de junho, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou a matéria.

Estudantes e entidades que representam afro-descendentes acompanharam a votação e cantaram o hino nacional depois da aprovação do projeto. Integrante da ONG Educafro, Lucília Lopes disse que há um grupo em greve de fome para defender o sistema de cotas no serviço público federal e no programa ciência sem fronteiras, do governo federal. "Quem não é a favor, que repense, porque nosso país está mudando", afirmou.

Senadores da Comissão de Direitos Humanos vão tentar levar a votação do projeto diretamente para o plenário, sem passar por mais uma comissão da Casa. Se sofrer mudanças durante sua tramitação, ainda terá que retornar à Câmara para nova votação

Em abril deste ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) já decidiu que o sistema de cotas raciais em universidades é constitucional. O julgamento tratou de uma ação proposta pelo DEM contra o sistema de cotas da UnB (Universidade de Brasília), que reserva 20% das vagas para autodeclarados negros e pardos.

http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=23157

sexta-feira, 22 de junho de 2012

30º dia da morte de Zulmira Cardoso

 

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